Por vezes andamos a discutir alguns pormenores dos nossos concertos, com os quais procuramos melhorar o espectáculo e a actuação. Discussões essas que depois até têm um resultado positivo.
Sabemos que um actor por muito triste que esteja, se tiver de rir tem de rir e fazer o publico rir, ou por muito feliz que esteja se tiver de chorar terá de o fazer. Um músico está a dar um espectáculo, e por muito zangado que esteja com um colega não pode, nem deve demonstrar isso em palco e por aí adiante. Estes não são pormenores, mas sim a base de tudo.
Aquilo que assistimos, para quem teve oportunidade de ir à Barquinha, foi uma coisa que jamais pensei assistir num concerto de uma banda que se diz profissional, e que eu tinha em tão boa conta. Agora percebo porque é que estiveram tantos anos sem tocar e sem editar músicas. A Banda a que me refiro são os Rádio Macau. Ao que parece o guitarrista e um dos líderes da banda, “Flack”, vendeu os direitos de uma música e nem toda agente gostou desta manobra, nomeadamente a vocalista Xana.
No concerto da Barquinha, concerto esse que para eles é irem à aldeia, deixaram o profissionalismo no camarim e foi uma coisa de bradar aos céus.
Aqui está: reparem na rasteira que o Flack faz à Xana aí ao minuto 5:04
Essencialmente Pop/Rock Clássicos passando do mais antigo, estilo Pink Floyd, Supertramp, Robert Palmer, Ac/Dc, Queen, Bob Marley, etc... até ao menos antigo, como os Jamiroquai, Pearl Jam, Phil Collins, Xutos, etc...
Para além deste reportório, por vezes tocamos musicas mais ligeiras para estarmos presentes no mercado dos casamentos e afins.